Em ano de eleições...
É homem cortejando homem, é um tal de “abraça-abraça”, tapinha nas costas,
mãozinha na nuca e considerações mil. Mas o namoro político eleitoral que
muitos querem é com aquela mulher. Ela está difícil para uns e
impossível para outros. Nos namoros convencionais os espertos aplicam o golpe
do baú. No namoro eleitoral eles querem aplicar o golpe do baú de votos. Acenam
dali e acenam de lá , só faltam virar cambalhotas e “plantar bananeiras” para chamar a atenção da
dona do baú de votos. E ela, como diria o saudoso Antônio Quirino da Costa: “tô
nem aí”.
Na dança de acasalamento político-eleitoral é preciso ser
honesto com ela. Sabemos qual é o ritmo, mas é preciso harmonia, arranjos, além
de orquestração e regência. Isso, estamos ensaiando
e, com pouco de sorte, vamos conseguir que prelúdio faça sucesso.