segunda-feira, 9 de julho de 2012

Este tem coragem


O ato heroico de “Picucha” 
*Por Gui Duque

Quando a turma da “Certeza de Mudança” ambicionava chegar ao poder municipal, em Presidente Epitácio, o “Picucha” foi  tratado como herói, pela demonstração de coragem ao romper com o grupo que, há duas décadas, administrava o município. Primeiro, vieram  Carlos Roberto Martins, o “Robertão” e Frank Celestino de Oliveira, o “Frank Bala. Na época, eu trabalhava no jornal “Correio do Porto” e acompanhava, religiosamente, as sessões na Câmara. Presenciei  as investidas frustradas da Oposição quando se tratava de investigar ações suspeitas da administração do então  prefeito Adhemar Dassiê (PSDB). O “vale tudo” para afastar aquele grupo da prefeitura passava, estrategicamente, pelo Legislativo. Naquela Casa, a Oposição contava com cinco vereadores; a Situação, com dez. Para pedir  uma CPI eram necessárias cinco assinaturas, um terço do número de vereadores. Isso a Oposição tinha. Mas para aprovar o pedido e instalar a Comissão Processante, eram necessárias oito assinaturas, maioria simples.  E para aprovar o relatório final, cassar prefeito ou vereador eram necessários dez votos, maioria absoluta. Assim,  convenceram o “Picucha” a entrar com o pedido de CPI. O mesmo ocorreu com “Robertão” e “Frank Bala”, na hora da votação do pedido para instalação da CPI da Dedetização.  A Oposição, pela primeira vez em duas décadas, contava com maioria simples na Câmara.  A atitude de “Pichucha”, do meu ponto de vista, foi o divisor de águas na política epitaciana, tendo em vista que a partir daquele momento, a Oposição ganhava musculatura para a disputa de 2004. Meu texto é simples para facilitar a compreensão dos leitores e eleitores.  Mas tem muito mais assunto sobre o caminho percorrido pela “Certeza de Mudança” rumo ao Paço municipal.