Pré-candidaturas de “Mané”
e “Picucha”
Do nosso ponto de vista o
critério determinado pela lei natural foi: “saiam às ruas e aquele que
conquistar maior número de aliados será o candidato” do grupo. Resta saber se
ser candidato do grupo é bom ou ruim. “To
be or not to be. There is the question” - Ser ou não ser. Eis a questão.
O “Mané da Brahma”, (grata
pessoa), por ter sido vice-prefeito em duas gestões consecutivas, não poderá
mais ser candidato a esse cargo. Só lhe resta jogar suas fichas na disputa para
prefeito. Tem como pontos negativos o desgaste natural dos oito anos no vice-poder.
Tem o apoio de alguns detentores de cargos comissionados (mal vistos pelo povo),
que não querem “largar o osso”. A base eleitoral do Mané é indefinida e não dá
para acreditar que ele vai abrir mão do apoio do Marlan de Melo, do Sergio
Marotto, Osvaldo Garcia ou de Ailton Nonato, do Munhoz, do Tico Despachante, do
Joelmir Trombeta, por exemplo. Será que estes trabalhariam por amor a camisa,
em troca de nada e, numa eventual vitória, seriam contemplados com suas
demissões?
“Picucha”, no momento, não ocupa cargo
eletivo; já foi vereador por duas legislaturas, está a frente do Sesi e, não
por milagre, consegue reunir devotos de vários santos. Tem base eleitoral nas
escolas de samba e conta com a chance de poder renovar o secretariado, caso
seja eleito. Ainda, como dizem, que seja um candidato moderado, consegue
adesões entre os eleitores do grupo do Furlan, do Adhemar e da Alda.
Estudando a teoria da comunicação
de massas aprendemos que a “massa” não
se repete. Se ocorrerem dois acidentes na esquina mais movimentada da cidade, em
dias e horários distintos, os curiosos (“massa”), não serão os mesmos. Pode
ocorrer que uma parcela deles presencie os dois eventos, mas sempre terá
personagens diferentes no local. É diferente do povo de uma cidade, de um
estado, de um país, da torcida de um time. A ciência, no caso das pré-candidaturas de “Picucha”
e de “Mané”, reserva surpresas na hora de se construir alianças. As vezes, por
causa de uma sigla, perde-se uma eleição. É preciso somar aliados processando
dados positivos do ponto de vista social.