segunda-feira, 26 de setembro de 2011


Lembranças de Eleições

 Domingo é “brabo”

Feira, pastel, conversa com amigos, meia dúzia de maçãs e laranjas para passar á tarde. Chega o saudosismo, o pensamento vagueia, e começa a viagem. Lembranças de políticos são, quase sempre, sobre eleições. A que pretendo relatar, na humildade, ocorreu em comício realizado no distrito do Campinal, campanha acirrada “Panela”X “Minhoca”. Pela “Panela” (ARENA) Aliança Renovadora Nacional, eram candidatos a prefeito e vice, respectivamente, José Veloso de Menezes e Vivaldo Lauro Langhi. Pela “Minhoca” (MDB), Movimento Democrático Brasileiro, Roberto Schneidewind que tinha como vice, Elio Gomes.
Um velho servidor público, Alexandre Sem Braço,( não tinha um dos braços mesmo), era candidato a vereador naquelas eleições. Palanque armado, nada de coligação; só existiam dois partidos: Arena e MDB. Você era obrigado a escolher entre ser "Panela" ou "Minhóca"; Situação ou Oposição. "Panela" era a turminha de sempre; Minhoca era a novidade, os filhos da terra. Imaginem eu, Epitaciano Nato, de que lado estava? Tudo polarizado, e plebiscitário. A japonezada e o restante do povo do Campinal estava na escuta, a espera da fala do candidato. Era noite de festa.
Quando o Alexandre sem braço pegou o microfone para iniciar seu discurso, uma 'nuvem' de mariposas e besouros, daqueles que gostam de lâmpadas, começou a rodear e a pousar sobre a cabeça do candidato maneta. Sem alternativa, para espantar os insetos, Alexandre esfregou o microfone no couro, quase, cabeludo produzindo um som cruutt, crrrrrrruuuut, alto e diferente, muito engraçado. Risos e gargalhadas, sem vaias.



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