A difícil reabertura do
frigorífico
Legião de desempregados, quando da demissão pela JBS |
Há duas semanas, o
prefeito de Presidente Epitácio José Antônio Furlan (PR), participou de reunião
sobre o programa Promef Hidrovias, da Transpetro, cujo objetivo é tornar o
etanol brasileiro mais competitivo nos mercados interno e externo. A IGC –
InformeGuiComunicação -, já havia
alertado para isso, em vídeo postado na internet (http://www.youtube.com/watch?v=g8tukekzwhc), sobre o Promef Hidrovias e
material publicado na Revista Radar, de Presidente Venceslau. O que tem isso a
ver com a reabertura ou abertura, com outra Razão Social, do frigorífico de
Epitácio?
Ocorre que os prefeitos
dos municípios envolvidos no Promef Hidrovias terão de estimular o plantio de
cana-de-açúcar, visando o pleno funcionamento das usinas e o consequente
aumento de arrecadação. Epitácio, mais ainda, porque aqui será instalado um
coletor de etanol que deve receber o combustível produzido entre as UHEs “Souza
Dias” e “Sérgio Motta”. Isso é ótimo para o município, mas reduz as chances,
sem fechar questão, quanto a reabertura do frigorífico, alijando nossa mão de
obra qualificada no setor de carnes.
O Transporte escolar deixou
de ir até a fazenda São Judas da Jacutinga, (1.300 alqueires), já arrendada
para o plantio de cana. Antes, nos tempos áureos, invernavam-se ali, mais 5.000
bois/ano. Os irmãos Luizari, vizinhos fronteiriços, pecuaristas
tradicionalistas, ex-donos de frigoríficos (União e Luizari), também arrendaram
suas terras para o plantio de cana-de-açúcar.
Hoje, uma propriedade rural de 500 alqueires destinada a pecuária de
corte, não compete, economicamente, com sua igual em dimensão de terras,
arrendada para plantio de cana. A rentabilidade da cana é significativamente
superior. O preço do arrendamento, para
canaviais, no estado de São Paulo, gira em torno de três salários mínimos por
alqueire ao ano. Em uma área de 500 alqueires, por exemplo, o proprietário
receberá, em média R$ 900.000,00/ano ou R$ 75.000,00/mês.
Pesquisando noticiários de regiões onde
a cana já está consolidada, percebe-se outro modelo de negócio: a produção da
cana em parceria com as usinas. Se o arrendamento já é lucrativo, a produção da
cana pelos produtores em parceria com as usinas pode render o dobro do que é
pago pelo arrendamento.
Foi-se o ciclo da madeira, passou o ciclo das hidrelitricas, do boi e agora estamos no ciclo da energia...(diga-se etanol). Agora é questao de tempo quanto aos lucros e divedendos que este ciclos nos trara.
ResponderExcluirNão gente, eu como Presidente da AESTUR envolvida diretamente a Atividade Pesqueira digo que dois momentos estão retornando para Presidente Epitácio e Região, revestido de outra roupagem mais inserido ao contexto da Sustentabilidade.
ResponderExcluirA Industria da Madeira em breve deve retornar bem como o processamento de carne atraves do uso equilibrado do cultivo e extrativismo da carne de peixe.
Portanto devemos nos unir para chamar a atenção das autoridades publicas (Estado e União) e setores privados para que acreditem mais na mão de obra epitaciana, a Jóia Ribeirinha vai reagir.
Acreditem estamos no caminho certo e a CONFAPESQUE 2012 - Presidente Epitácio é um ponto de transição para começarmos a vender a idéia para todos.
Abraços