Extrema Unção da JBS Friboi
Desespero para 2012
Há um aspecto de “DEUS NOS ACUDA” no semblante dos
atores políticos epitacianos, principalmente dos que estão á frente da
administração municipal. Aqueles que visam reeleição ou o continuísmo. É o
desespero solidário pela causa dos trabalhadores, eleitores e contribuintes,
consumidores, demitidos pela JBS Friboi? Pode ser. No comércio o “frisson” é
visível e não se descarta a possibilidade de demissões. Afinal, são mais de R$ 200
mil/mês que deixarão de circular no município. Mas é no nos olhos dos políticos
que se lê: “2012 vem aí”. A grande maioria das pessoas com as quais converso
sobre o fechamento do frigorífico, falam em reavaliar a escolha de candidatos antes
de definir seus votos para as eleições de 2012. Um radialista, amigo nosso,
disse que o prefeito teria sido vaiado na manifestação da ponte. Não tem como
deixar as eleições de 2012 fora desse contexto. Isso é bom, porque tem muita
gente, de terno, “acunhando a enxada” na tentativa de “salvar a lavoura”: as
eleições do ano que vem. Se preferir a linguagem do futebol e do cantor e
compositor Belchior: “estavam mais angustiados do que o goleiro na hora do
gol”. Sem, maldade, é o goleiro vendo aquela bola entrar, lentamente, bem no
cantinho, aos 48 minutos do segundo tempo. Desesperados apelam. Nas
manifestações, pousam de solidários ao lado dos demitidos. Essas imagens podem
aparecer nas campanhas. “Eu estava lá, com vocês”- dirão. Estar lá na hora da
extrema unção, para tirar fotografia, não resolve. Cuidado com o gol contra. E
que Deus nos salve das administrações interioranas que planejam,
maquiavelicamente, “cortar a corda do pescoço do povo”, somente às vésperas de
eleições. Que venham as alternativas, boas idéias, soluções criativas. Elas
serão necessárias e vitais às famílias dos desempregados. Mas não digam que a
culpa é do governo federal. O estado do
Mato Grosso do Sul, por exemplo, “vai muito bem, obrigado”. De quem é a
responsabilidade?
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